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O crescimento da participação dos e-consumidores da classe C no mercado eletrônico brasileiro já se aproxima de quase metade do público que compra pela Internet.
No fim do primeiro trimestre deste ano, 46,5% dos consumidores que realizaram compras em lojas virtuais e sites de compra coletiva possuíam renda familiar igual ou inferior a R$ 3 mil, segundo dados da e-bit.
Esse dado mostra que dos atuais cerca de 10,7 milhões de e-consumidores, 5 milhões são da classe C.
Segundo a consultoria, nos últimos anos, a entrada desse público no comércio eletrônico aumentou de forma significativa, comprovando que o consumidor da classe C está conectado e fazendo suas compras via web.
Em 2009, era 44,6% a participação de pessoas da classe C no segmento de e-commerce, parcela que registrou aumento de dois pontos percentuais até o fim de junho deste ano.
O crescimento das vendas pela Internet deve continuar em evidência para os próximos anos, pois esse consumidor chega ao novo canal já adquirindo produtos de alto valor agregado como eletrodomésticos, eletrônicos e, pricipalmente artigos de informática que faz com que haja um crescimento expressivo no numero de internautas que já se aproxima de 70 milhões no país.
O grande índice de participação do público de baixa renda no e-commerce é resultante do aumento da renda das classes sociais menos favorecidas e também do processo de inclusão digital adotado pelo governo brasileiro que oferece subsídios à industria de informática.

 

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